Tratamento da enxaqueca

Enjoos, vômitos e aversão à claridade são alguns dos sintomas da enxaqueca, mal que afeta 15% dos brasileiros de acordo com a Organização Mundial de Saúde. São muitos os incômodos provocados pelas insistentes dores de cabeça, mas, a escolha de uma dieta adequada pode amenizar muito os transtornos. A ingestão de certos alimentos leva a uma excessiva liberação de serotonina, hormônio que ajuda a diminuir os efeitos da cefaleia.

A enxaqueca é um desequilíbrio bioquímico em certas localidades do cérebro envolvendo substâncias chamadas de neurotransmissores, que são responsáveis por nossas sensações (inclusive a de dor) e pelo nosso humor e comportamento. A nutricionista Mariana Ribeiro explica que a enxaqueca é definida como um estado de hiperatividade, portanto, uma boa alimentação pode trazer grandes benefícios para quem sofre do mal. “Indivíduos que não resistem à cafeína, por exemplo, vão precisar lutar contra isso, pois ela tende a aumentar e piorar os sintomas em momentos de crise. Doces e guloseimas, massas e pães brancos, purê de tubérculos, sucos de frutas e refrigerantes são fontes de açúcar e devem ser evitados. Em uma refeição com gorduras e proteínas saudáveis, a digestão lenta dos açúcares desequilibra os níveis de serotonina no corpo”, salienta a especialista.

A desproporção entre as gorduras Ômega 3 e 6 também favorece a enxaqueca porque resulta em estados inflamatórios. Para reverter este quadro é recomendado aumentar a ingestão de fontes de Ômega 3, entre as principais estão: linhaça, salmão, cavalinha e sardinha. A água de coco é um excelente aliado no tratamento das crises, pois hidrata e repõe sais minerais, assim como o gengibre em pó, que tem a função de diminuir o processo inflamatório, pois inibe a produção das prostaglandinas e, consequentemente, a dor.

Deve-se adequar o consumo de carboidratos, especialmente os complexos, como cereais, massas e pães, já que o cérebro utiliza os nutrientes provenientes destes alimentos como fonte de energia em suas funções. As frutas, por conta das vitaminas, minerais e fibras, também atuam no bom funcionamento do organismo e ajudam contra a enxaqueca. “Tão importante quanto evitar comer errado é não deixar de se nutrir e se hidratar. Ficar muito tempo sem se alimentar leva a uma baixa do açúcar no sangue (hipoglicemia), para a qual as pessoas que sofrem de cefaleia são muito sensíveis. É importante realizar, em média, seis refeições bem balanceadas todos os dias e evitar longos períodos de jejum. Tomando esses cuidados, quem sofre de enxaqueca poderá reduzir muito suas crises”, afirma a nutricionista.

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